segunda-feira, 28 de maio de 2012

Porque Corremos?



Nesse domingo, dia 27 de maio aconteceu a 2ª CORRIDA E CAMINHADA DA FRATERNIDADE em São Caetano do Sul. Por se tratar de uma corrida promovida por uma instituição religiosa e sem muitas pretensões de prêmios e afins era perfeita para a estreia de mais um “arrebanhado”. Meu sobrinho Wesley, após tanta expectativa foi fazer sua primeira corrida.
Marcamos às 6h30 e após um pequeno atraso fomos pra peleja, chegar à São Caetano foi bem tranquilo. Não haviam muitos corredores e o clima era bem familiar.
O percurso era muito tranquilo, apenas 4 quilômetros, mas altimetria não, e para uma estreia não era o mais recomendado. Começamos bem leves e assim fomo até o fim, fui no trotinho, primeiro por causa do Wesley, que não tem muita experiência, depois por causa da minha lesão no joelho. Sem nos preocuparmos com o tempo ou colocação fechamos bem a prova, sem dores no joelho e com alguns metros caminhando.
A medalha foi uma das mais simples da coleção, mas tem muito significado, muito valor, pois promovi a estreia de mais um atleta, que entra para o seleto grupo dos que levantaram da cama em um domingo cedo para praticar um esporte. Tem muito valor, pois na corrida me sinto vivo, feliz. Tem muito valor, pois eu ri, vi pessoas, senti o vento no rosto e coloquei mais quatro quilômetros na conta. Valeu muito a pena, pois levei meus sobrinhos Wesley e Thiago para fazer uma coisa saudável, empolgante.
É assim que nos sentimos correndo. Felizes, simples, não?
Ah sim, querem saber por que corremos? Assista ao vídeo abaixo. E mais, pergunte-se, antes disso, por que tu mesmo não corres!



Se queres saber mais porque corremos... 













domingo, 20 de maio de 2012

Excelente, simples assim



        Aprendi muita coisa após eu me tornar um – aprendiz de – corredor de rua, sem dúvidas uma das principais delas foi saber a hora de tirar o pé do acelerador. Foi o que eu fiz hoje na 27º Tribuna FM na linda cidade de Santos. Após o susto que levei sentindo dores no joelho resolvi ir bem de leve na corrida de hoje. Se bem que ainda que eu quisesse correr de verdade eu não conseguiria, pois havia tantos participantes que para fazer o tão sonhado sub-50 teríamos, no mínimo que largar com os imortais lá na elite.
        Bom, mas vamos de fato ao eixo do post. Tenho que me render aos encantos da organização da 27º Tribuna FM. Tirando o único revés que é ter que pagar através de boleto bancário, a entrega do kit foi em um local com estacionamento, banheiro, espaçoso e bem organizado. Inclusive me surpreendi já na ida ao local, pois havia placas nos postes indicando o caminho para o ginásio onde a retirada estava acontecendo. Os postos de hidratação estavam bem distribuídos, com água bem gelada e staffs o suficiente para atender os 16.500 corredores e os inúmeros “pipocas” que passaram pelos postos. As placas de quilometragens foram colocadas possivelmente com GPS, pois estas marcaram exatamente 10 km. O kit pré, e principalmente o pós-prova estavam de acordo com o que o bom senso determina. E a medalha, sem exageros, acho que é a mais bonita da minha coleção.
        No café da manhã, ainda no hotel encontrei com o amigo-corredor Diego Ronan, combinamos de ir ao local da largada juntos, pegamos um ônibus até lá e para nossa surpresa estava lotado de corredores, o que elevou ainda mais o clima amistoso de corrida. Alongamos um pouco e fomos para o front. Mais uma vez me chamou a atenção a organização, pois a largada em ondas funcionou realmente. Havia staffs olhando o número de peito para saber se você estava realmente entrando no seu pelotão. A largada foi pontual e lá fomos nós.
   
        Até a sexta feira, não tinha me dado conta desta corrida. A cidade simplesmente pára por ela, não se falava em outra coisa nas ruas, bares e supermercados da cidade. As pessoas acordam cedo e ficam nas janelas e varandas gritando para os corredores, muitos tomam as calçadas e brincam o tempo todo conosco, nunca me senti tão assediado, aliás, diga-se de passagem, é a primeira vez que isso acontece.
        No quilômetro dois o joelho deu uma fisgada chata, mas como eu não estava forçando foi algo passageiro, após isso só mesmo uma fadiga tradicional, nada muito sério, ainda bem, pois estava mesmo muito preocupado com uma possível lesão. Fomos no trotinho, sem maiores pretensões mesmo, ao passar pela última curva antes do pórtico havia um palco com uma banda tocando U2, ah sim, muito bom gosto por sinal, e foi só festa. Terminamos a prova muito bem, tranqüilos, sem recordes, sem tempo – acho que foi por volta de uma hora, para mais ou para menos, sei lá – mas com muita alegria, foi uma celebração, uma festa, um abraço de boas vindas e de adeus de uma cidade que faz questão de pedir aos seus visitantes que voltem outras vezes, uma cidade que pareceu nos dizer: “Foi muito bom tê-lo aqui, volte sempre e tenha um ótimo domingo”. A entrega do kit pós prova ocorreu sem nenhum problema, uma sacola daquelas ecológicas com sucos, frutas e a medalha. 

        
        Continuamos caminhando e já emendamos rumo ao hotel. Nenhuma prova é igual, ainda que procuremos – e às vezes achamos – traços de umas nas outras elas nunca são iguais, exceto por um detalhe, todas lhe ensinam algo. Essa foi uma corrida que vi pessoas que acreditam em outras pessoas, o que se tornou cada vez mais raro, vi uma cidade grande que mantém seus traços característicos, culturais e históricos. Vi uma cidade com pessoas que aplaudem atletas e não os xingam pelo fato da CET ter fechado a rua. Vi uma cidade onde as tiazinhas ficam gritando para nós não desistirmos e para colocarmos a medalha no peito, pois conquistá-la não foi nada fácil, ou uma outra que foi na feira mas voltou correndo, ainda cheia de sacolas para torcer pelos atletas. E quando as pessoas nos viam caminhando com a camiseta da corrida nos olhavam como se fossemos heróis voltando da guerra.
        Obrigado Santos, por me fazer sentir um atleta.
        Depois disso foi descansar um pouco e voltar pra casa, não sem antes passar pelo Museu do Café, no centro histórico, o que frustrou muito a Vivi, pois o mesmo se encontrava fechado, ao passar por ele comentei com ela que podíamos marcar um dia para voltarmos para visitá-lo, e com certeza será na 28º Tribuna FM, no ano que vem.      

Alerta


            Não bastasse “aquela” palhaçada de organização “daquela” corrida “naquele” parque da zona leste de São Paulo – dia para ser esquecido – ainda terminei a prova sentido algo de errado no joelho. Fingi que não era comigo, todavia após um longão de 25 km no último dia 12 de maio o corpo me mandou um sinal de alerta.


            Continuei fingindo que não era comigo, e o pior aconteceu, na quarta, dia 16 a coisa pegou, quase não termino um treininho regenerativo de 30 minutos.


            Após algumas pesquisas de opinião com meus amigos veteranos comecei a fazer meu próprio tratamento, sei que não é o mais recomendado, mas se acaso continuar eu procuro ajuda profissional. Por enquanto vamos torcer para que não seja nada mais grave. 



sábado, 12 de maio de 2012

Ferramenta de trabalho



Por fim, chegou minha mochila de hidratação. Entre tantas opções de modelos e cores resolvi escolher pelo convencional e funcional. Preta, básica, com capacidade para 2,5 litros, claro que não pretendo carregar todo esse peso extra nos meus treinos longos, mas o suficiente para efetivar meus treinos com segurança, conforto e tranquilidade.
Não estreei ainda, mas ao prova-la tive a impressão de ser mais confortável do que aqueles cintos de hidratação que ficam balançando durante a corrida, coisa que dá nos nervos. Moldou-se bem ao corpo e tem uma alça para que se prenda à frente evitando que fique pulando.
Bom, que venham muitos treinos longos, muitos quilômetros, pois alguns sonhos costumam ter datas e horas marcadas para realizar-se. E um deles acontecerá em junho de 2013, na linda, encantadora e mística cidade de Curitiba, mais detalhes em breve...
Agora, vamos pra rua ver como essa mochila se sairá. E que venham TODOS os quilômetros possíveis.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Corrida do EU NÃO TENHO VERGONHA NA CARA


Pretendo ser o mais breve possível no post, até porque estou quase uma semana atrasado. Serei, todavia curto e grosso. Foi muito bom participar da 7ª CORRIDA DO TRABALHADOR SINDEEPRES pelo esporte, por ter acordado cedo para sentir o vento gélido da nublada, nem por isso menos importante manhã de domingo, uma vez que amo correr no frio. Valeu por rever alguns amigos. Valeu por “endorfinar” o corpo. Valeu por estar ali, no democrático ambiente da corrida. Esses são ótimos motivos para participar de uma corrida, mas não deveriam ser os únicos.
A Yescon, velha conhecida por sua incompetência, falta de organização e descaso com seus clientes mais uma vez fez questão de estragar a festa. Parece que eles sabem exatamente como fazer de tudo, para que tudo saia errado. Conseguem acabar com os ânimos dos “animados” corredores de rua. A corrida de 10 km teve quase 12, a corrida de 5 km teve quase 8 e isso foi só um dos inúmeros erros cometidos por essa empresa amadora. Achei o percurso muito bom, desafiador, repleto de subidas, por isso mesmo achei que deveria ter mais postos de hidratação, não havia muitos. Falando em hidratação, mais uma vez a maioria as águas estavam quentes. O percurso não foi bem distribuído e sinalizado, os atletas que iriam correr os 5 km foram parar no percurso dos 10, alguns retornaram por uma parte de lama, outros caíram e se machucaram. Além disso, como já é tradicional nas provas dessa empresa amadora a prova atrasou.
No site “oficial” do evento o horário de largada era às 8h00. Mas segundo alguns amigos, no site da SINDEEPRES marcava às 9h00, eu já estava na metade da prova e vi que tinha corredores chegando ao local do evento. E para contemplar a palhaçada, hoje, dia 11 de maio ainda não temos o resultado oficial, nem no site da Yescon, nem no do chiptiming. Meu tempo bruto foi de 53 minutos e alguma coisa que não me lembro direito.
Minha revolta não é de fato com a Yescon, pois já sabia que não se pode de fato esperar muito dessa gente despreparada e amadora, já sei de outros carnavais que essa empresa maltrata seus clientes, minha revolta é comigo mesmo por insistir na burrice de continuar participando de provas promovidas por ela. Em junho tem a Maratona Internacional de São Paulo, essa já está paga, e irei lá para não perder meu precioso dinheiro, e também para contemplar a corrida, ou mesmo pela linda cidade de São Paulo, além, é claro, de rever tanta gente legal, mas só, mais nada. Se depender de mim essa empresa vai falir. Esse é meu protesto, meu boicote, se todos fizessem isso eles talvez melhorassem seus serviços.
Mas e a são Silvestre? Pois é, como bem disse meu amigo-corredor Diego Ronan, é uma pena uma prova tão tradicional, que tem uma mística tão fantástica, que representa tanto para essa cidade, que tem tanta história pra contar tenha caído nas mãos de gente tão incompetente, que deixa bem claro que está visando apenas seu lucro, uma empresa que pretende colocar mais de 25 mil cabeças de gado, ou melhor, atletas, na Avenida Paulista porque viu na clássica Corrida de São Silvestre um negócio altamente rentável. Todavia, não é mesmo uma prova para baixar seu tempo ou melhorar seu desempenho do ano anterior. É uma festa, uma celebração. Para a maioria dos corredores, que passaram o ano todo em sites de inscrições, filas de kit, que deram seu dinheiro ao flanelinha, que teve sua largada atrasada é a hora de festejar, ainda que o grande final da prova não seja mais na imponente Avenida Paulista. Ainda bem que Casper Líbero morreu antes de ver sua grande criação se transformar num mero instrumento de exploração, num NEGÓCIO gerenciado por pessoas despreparadas que não respeitam seus clientes e que não aparentam nenhum talento para negócios.