sábado, 30 de março de 2013

Reencontros




Correr com os amigos sempre dá uma motivação a mais, nesse domingo, dia 24 de março foi dia de muitos reencontros, de pessoas e de lugar. A primeira coisa que a gente reencontra em um domingo de corrida em que se madruga é a alegria de correr. Depois os amigos, muitos amigos, por fim o local da corrida e o asfalto por onde se vai travar a próxima peleja.
O Wesley dormiu aqui em casa e “acordamos”, ou melhor, levantamos às 5 da manhã, pois não dormimos quase nada. Pegamos o Alcides e em seguida o Sensei Hideaki e rumamos à Barueri. Lá reencontrei o Corretor Corredor, que como sempre contagiou à todos. Em seguida reencontrei e grande Roberto Itmura, mais uma vez fez questão de vir me dar um abraço e passar sua incrível energia.
Retiramos o kit, nos preparamos e lá fomos nó, a corrida começou e fomos de leve, dessa vez, bem como no ano passado eu fui acompanhando o Alcides durante todo o percurso, a bem da verdade no ano passado ele me acompanhou, pois ainda era um reles iniciante sem nenhuma noção de corrida de rua, ainda em minha corrida inaugural de 15km e, principalmente, morrendo de medo da Meia Maratona Corpore que já se aproximava. Seja lá como for foi muito bom correr ao lado de um grande amigo mais uma vez.
No caminho fui reencontrando uma rapaziada que só se vê nessas ocasiões, o Ronaldo Cervalle, o Diego Ronan, o Fábio Namiuti, pois é, quantos reencontros essas corridas nos proporciona.
Sem preocupação com o tempo fomo indo, também pudera, pois ano passado encontramos um percurso praticamente plano, e algumas mudanças foram realizadas no percurso, sem problemas, adoro subidas, mas também não precisavam exagerar. (kkk)
No final ainda reencontrei o Léo do http://pisandoporai.blogspot.com.br/  e o sózia do Pelé. Ainda por cima o Jardel Gregório, esse pela primeira vez. E assim foi mais uma corrida, diga-se de passagem, gratuita e de muito bom gosto, organizadíssima...
O próximo desafio é uma corrida de 5km no centro histórico, seria barbada não fosse pelo compromisso que tenho no dia 6 de abril, um longão de 36 dentro da pista de atletismo do Bosque, com auxílio dos grandes amigos. Faz parte do programa de treino da Maratona, que nesse exato momento que escrevo ainda faltam 100 dias.
Ainda ou só?





segunda-feira, 18 de março de 2013

Cérebro Programado




Já discuti isso em outros posts, se muito não me engano na última vez que fiz uma Meia Maratona... Se o cérebro é programável eu não tenho absoluta certeza, mas o nosso corpo é, isso eu posso provar. Após a “balaço” que levei com o adiamento da Maratona eu ergui a cabeça e fui pra cima com as ferramentas que consegui juntar, o Clebão me disse – ainda que só para eu não desanimar – que o que eu havia treinado eu não perderia, ao contrário ainda acumularia mais e mais. E assim se fez...
Nesse domingo, dia 17 de março rolou a VII Meia Maratona Internacional de São Paulo, durante a semana, ainda desanimado, eu pensei muitas vezes em qual seria a minha meta: “completar a Meia em menos de duas horas”, pois a última eu fiz em 2h01min, e queria de qualquer modo eliminar esse 1 minutinho que sobrou.
No sábado fui retirar o kit por volta de 11h e o resto do dia descansei (ou melhor, tentei, pois ser pai do Rodrigo não é uma tarefa fácil, mas vale muito a pena), no domingo – e até mesmo antes dele – eu tinha pensado nessa Meia abaixo de duas horas e no domingo saí de casa para bater essa meta. Meta essa que não é coisa de outro mundo, qualquer atleta bem treinado é capaz, mas como eu disse anteriormente eu queria muito essa marca. E me sentia preparado para isso, cheguei no local da prova e dei uma alongada beeeeeeeeeem sem vergonha, e logo já fui para a aglomeração, depois de ouvir o locutor anunciar a largada coloquei os fones, liguei um alto e bom som, como de costume dei uns tapinhas nas coxas – cada louco com suas manias – e desliguei do mundo.
Logo no começo imprimi um pace bem ritmado, mesmo sem relógio eu sabia que estava por volta dos 5:30, ou algo que o valha, e pensei comigo que se conseguisse ficar nisso já estava de bom tamanho. Não me lembro, francamente, de outra corrida que eu tenha feito com tanta segurança, com propriedades e com absoluta certeza do que estava fazendo. Em nenhum momento tive dúvidas se eu conseguiria ou não, pois estava em ritmo em que me colocava em uma zona de conforto. Estava maduro o bastante para saber que estava com um pace que caberia perfeitamente em 21 km e não mais que isso, se o fosse eu certamente não chegaria.
Foi perfeito, o tempo estava nublado, com alguns pontos de garoa, música boa, sem dores e com uma motivação que tiramos da manga nessas horas, só pensava no cronômetro que me aguardava lá no pórtico, queria que esse marcasse menos de duas horas, e pelo que estava fazendo sabia que isso ocorreria. Como de costume nas subidas eu sempre vou bem, sempre passo uma boa galera, e nas descidas eu dou uma segurada – jamais cometer esse erro BURRO outra vez –, a única ressalva que faço é o Chatão, op’s, quer dizer Minhocão, passar uma vez por ele em uma corrida já é chato, ontem foram duas. Baaaaaaahhhhhh...
Voltei para a Pacaembu, e rumei para o vigésimo quilômetro com um bom pressentimento, sabia que dessa vez eu conseguiria. Me passou um filme da última Meia que fiz. Onze meses se passaram desde então, me lembrei de todos os planos que havia feito depois dela. Me lembrei, é claro, da lesão que me afastou dos treinos por quase 4 meses, me jogou na depressão e quase me fez desistir, me lembrei das incontáveis horas de academia fazendo exercícios de fortalecimento, me lembrei, principalmente, das seções de fisioterapia que irritavam e por fim me lembrei que cheguei muitas vezes a pegar a medalha da Meia Maratona e achar que ela havia sido minha maior conquista e que talvez eu jamais tivesse outra. Confesso, sem nenhum problema que me emocionei e meus olhos se encheram de lágrimas, pois dei a volta por cima daquela lesão NOS DOIS JOELHOS, estava a pouco mais de 1 quilômetro para repetir meu maior feito e, principalmente, estou no meio de uma planilha para ir para os 42.195. Me senti vivo, foi uma das melhores sensações que já tive.
A essa altura já havia passado pela placa cujo o número 20 saltava aos olhos. dei uma risada modesta e abri um Sprint, não seria traído por alguns segundinhos outra vez, isso outorga o que citei acima, foi uma corrida perfeita, madura e realizada com competência e segurança, sem titubear em nenhum momento e com gás para um Sprint no final, como manda o figurino.
O resultado não poderia ter sido melhor 01:55:40 bruto, com um surpreendente tempo líquido de 01:51:54, dez minutos abaixo da última. Não vou mentir, isso massageou meu ego, sofri muito com todos os treinos, tiros ritmados e incansáveis horas de musculação, mas o resultado apareceu. E não por acaso, não por sorte, mas fruto de muito esforço, de muito trabalho e dedicação.


Isso me deu uma injeção de ânimo para sacudir a poeira e ir buscar meu grande sonho dia 07 de julho na linda cidade do Rio de Janeiro, certamente não terei tanta segurança como dessa vez, mas tenho certeza de que não vou lá para desistir ou passar vergonha, vou para colocar a medalha dos 42.195 no peito e entrar para o seleto grupo de MARATONISTAS. 

sábado, 16 de março de 2013

Um passo pra trás, dois pra frente...

            

Depois de pensar e repensar...

Existe vida após o adiamento da maratona?
Sim, existe!

            Esse domingo foi dia de acordar cedo e ir junto com irmã e sobrinho para São Bernardo do Campo para participar do Circuito Correr e Caminhar para viver bem. Prova bem organizada e gratuita, com patrocínio da Mercedes-Benz.
            A corrida acontece dentro da própria fábrica com os percursos de 5 e 10 quilômetros. A priori eu havia me inscrito nos 10, mas como eu não estava muito de bom humor, e principalmente, estava a fim de baixar meu tempo nos 5km eu assim o fiz. Optei pelo percurso mais curto.
            A prova iniciou-se pontualmente às 8h30, e assim que começou eu imprimi um pace bom, com a sensação de que poderia ser mais rápido, todavia sem ver necessidade para isso.
            No trajeto encontrei e abracei alguns amigos como O Corretor Corredor e o Roberto Itmura, grandes figuraças das corridas de rua. Além disso, fui curtindo cada pedaço da linha de montagem dos caminhões, achei uma bela iniciativa da empresa abrir seus portões para um evento esportivo.
            Fechei com pouco mais de 24:30 min. e descontando os 2 minutos e poucos digamos que terminou por volta dos 22:30.
            E assim se faz necessário um novo recomeço, nessa segunda, dia 11 de março. Começo a planilha nova, ainda baqueado pelo ocorrido. Ainda atordoado, ainda anestesiado, e pra falar a verdade, desanimado.

            Ainda faltam 119 dias para os 42.195.






sábado, 2 de março de 2013

Em Breve: Projeto MaratonaRJ 2013




Serão 42.195 metros na beira do mar...
Serão 17 semanas de total dedicação...
Será as férias em família mais agitada de todos os tempos...
Será a medalha mais cobiçada e aguardada de minha coleção...

O Projeto Maratona do Rio 2013 é a prova de que quando se quer algo de verdade arruma-se um jeito e não desculpas...