segunda-feira, 29 de abril de 2013

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Depois de subir 25 andares no sábado, dei um pulinho ali em São José dos Campos para romper mais uma marca...
Terminei os 5km do Circuito Popular de corrida de Ruas etapa Jaçanã bem frustrado, pois queria bater a marca do sub25, e terminei com o tempo de 0:25:01, isso mesmo, por um mísero segundinho. Ficou no ar o desafio de quebrar essa marca.
Na Etapa de São Bernardo do Campo do Correr e Caminhar para viver Bem eu fiz um tempo por volta do 23 minutos na distância referida, mas a organização não oficializou meu tempo uma vez que fui nos 5 ao invés dos 10km que estava inscrito, respeito a decisão deles, mas discordo. Não precisavam ter sido tão radicais, mas paciência.
A oportunidade de bater o sub25 foi muito bem orquestrada, escolhi um das melhores provas que já participei, o Circuito SESI. Fomos bem cedo, o Alcides, o Sensei Hideaki e eu. Tirando a neblina no caminho a viagem foi super tranquila. Como de costume chegamos bem cedo, por isso estacionamos bem próximo do pórtico de largada e esperamos para dar a hora.
Depois de um rápido alongamento deu-se a largada, já no início apliquei a estratégia montada e sai forte, não muito, claro, deixei para puxar mais lá na frente. Passei o primeiro quilômetro por volta dos 4’50, e assim fui indo, havia um ambiente muito familiar que eu deixei propositalmente passar despercebido, pois minha meta era de fato baixar meu tempo, o contornar no sentido do pórtico já comecei a sentir a fadiga do repuxo, mas eram apenas 5 e eu tinha uma meta à cumprir. No último retorno eu já havia gasto muito, mas o pórtico tinha que terminar bem, ao longe avistei – ainda que bem pequeno – o pórtico, ainda passei pela placa do quarto quilômetro e dai em diante abri um Sprint.
Passei muita gente nessa reta final, não que vanglorie por isso, mas foi ocasional, minha intenção era mesmo bater minha marca. Não tive muito o que comemorar, pois não havia cronômetro com o tempo de prova – falha da organização em minha opinião – mas sabia que havia dedo o melhor de mim.
Na hora de irmos embora o Alcides descobriu que havia sido o primeiro colocado em sua categoria, e levantou mais um troféu, o quinto de sua carreira. Parabéns Alcides.
Assim que cheguei em casa já havia saído o resultado oficial, bati minha marca, valeu o esforço 00:23:27 essa é a próxima marca a ser batida.

Subindo...




Subir escadas pode ser algo rotineiro, normal e despretensioso para qualquer vivente, poder ser... Mas não pra nós!
Nesse sábado, dia 27/04/2013, rolou mais uma edição da Corrida Vertical, evento realizado nas escadarias do prédio da Editora Abril. Foi um percurso de 552 degraus, do térreo até o 25º do Edifício.
Não havia muita gente, pois muitos que se inscreveram não foram, o grande mal dos eventos gratuitos. Levando em consideração que cada atleta representa um custo para a organização, não demora muito não teremos mais esse evento e tantos outros gratuitos.
Cheguei por volta de 7h30 da manhã e fiquei conversando com o mais novo amigo-corredor Douglas Oliveira, um figuraça que já aprontou várias no mundo das corridas, inclusive correr uma Meia Maratona lesionado, esse nosso vício é ao mesmo tempo uma alegria e um problema. (rsrs...)



Subimos juntos e já no 14° andar mostramos um grande desgaste, afinal correr pra cima, e só pra cima é algo bem diferente. Caminhamos boa parte dos degraus que vieram depois e terminamos a divertida subida.
Para terminar gostaria de polemizar, uma vez que sou contra corridas gratuitas. Sim, me inscrevo e participo, mas sou contra, sou a favor de corridas à preços populares e acessíveis, mas não gratuita. Algumas pessoas se inscrevem por impulso e acabam não indo, se tivessem que meter a mão no bolso para pagar determinado valor, ainda que meramente simbólico pensaria duas vezes.
Pronto. Falai. Foda-se! 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Projeto Maratona doRJ #1




Um passo pra trás... dois  à frente

Com toda certeza esse não era o assunto dos sonhos para ser abordado no primeiro post do Projeto Maratona do Rio 2013. Mas será esse ou não será nenhum, pois do jeito que as coisas vão não podem continuar.
Se a Maratona de São Paulo não tivesse sido adiada hoje faltariam exatos 12 dias. Eu certamente estaria com o coração saindo pela boca, super, hiper, mega concentrado. Mas as coisas mudaram, tive que emendar mais dois meses de treinamento para completar a Maratona do Rio. E para essa ainda se vão longos 82 dias.
Após a fatídica Meia Maratona da Corpore no último domingo, eu pensei e repensei muitas coisas, inclusive na pergunta que me fiz durante a realização da prova: Será que é isso mesmo que eu quero? Sim, é isso mesmo, mas algumas medidas devem ser tomadas.
A primeira é tira uns dias OFF. Hoje eu cheguei no Bosque e simplesmente não tive coragem de correr, não estava com a mínima vontade. Amo correr, mas assumo que hoje não dava. E conversando com o Edicarlos, que acaba de voltar da Patagônia, com um lindo troféu de primeirão cheguei a conclusão que preciso descansar um pouco, e mudar algumas coisas na planilha. Tenho uma obsessão sim, pelos 42.195, mas aproveitando a citação que fiz no post anterior sobre a frase do Trotsky, acho que é o momento de dar um passo pra trás.
É uma pausa estratégica, para eu me recompor, mas não fisicamente, na minha cabeça as coisas andam bagunçadas. Vou tirar o resto da semana em casa e curtir bastante a família e o filhão, assistir a Galinha Pintadinha com ele, cantar as musiquinhas e tudo mais, não demora muito a vontade de correr volta, é vício, e a crise de abstinência certamente vai bater.
E para ilustrar esse primeiro post, além do símbolo do projeto, gentilmente confeccionado por minha aluna Carol Souza, vou colocar uma foto da cidade onde todo acontecerá. E certamente acontecerá.



segunda-feira, 15 de abril de 2013

Quando tudo simplesmente (não) acontece




Sabe aquele dia em que absolutamente tudo acontece, ou melhor, deixa de acontecer? O seria o contrário?
Primeiro porque acordei às 3h da manhã e não consegui dormir mais, seria apenas um detalhe não fosse o fato de eu ter achado que já estava atrasado, sai de casa e ainda acordei a galera ligando pra todo mundo achando que estava com a razão. Depois o frio, a chuva, o tênis inadequado, uma semana cheia de estresse veio confirmar o mal dia. Não bastando isso eu ainda esqueci os sachês de carboidrato em casa. Além do que, não consegui treinar muito durante toda a semana, e o que treinei ainda o fiz muito mal, com sono, cansado, esgotado e desmotivado, na quinta-feira na academia o pessoal cansou de rir de mim por conta do meu ânimo – nesse caso a falta de – que era visível. Na sexta não treinei e no sábado, pra acabar de completar o fiasco eu fui ao encontro semanal da família e adivinha? Fritura, gordura e nada de alimentação pré-prova.

Qual poderia ter sido o resultado de tudo isso?

Devo ressaltar que alguns dos “itens” citados acima “acontecem”, outros, ou a maioria deles são causados por falta de responsabilidade, vergonha na cara e de disciplina. Trotsky certa vez citou que muitas vezes é necessário dar um passo atrás para depois dar dois à frente. Pois eu digo ainda mais, treinar é dar um passo à frente, se alimentar mal é dar doís pra trás. E Foi o que eu fiz.
Debaixo de uma garoa que era propícia para quebra de recorde eu larguei com calma, logo na placa de 1 km avistei o “coelho”, o marcador de ritmo cujo puxaria 5’30 por quilômetro, levando em consideração que a última Meia que fiz eu rodei a 5’17 eu achei que conseguiria, ainda que abortando a missão de baixar o tempo acompanhar esse pace, e assim o fiz, mas ao chegar no quilômetro 12 eu já sentia os efeitos contrários.
Tentei, juro, levantei a cabeça e pensei cá com meus botões que iria até onde desse, o que aconteceu no quilômetro 18. Havia chegado o meu limite, não dava mais para acompanhar o “coelho”, dali por diante se eu quisesse salvar a colheita teria que ser em outro pace, ou talvez eu quebrasse de vez. Obedeci meu corpo.
Terminei com muitas dores, mais do que normalmente sinto. Ainda com tudo isso acredito que não tenha sido tão mal, fechei com 01:58:00, três minutos a menos que no ano anterior, todavia SETE minutos acima da última prova nessa distância, e se considerarmos que a prova anterior o percurso era chato, encardido e cheio de subidas... ai, ai, ai!
Poderia ter sido muito melhor, essa Meia é uma prova excelente, com uma organização excelente e um percurso à ser triturado, se tivesse nos meus melhores dias, ou um daqueles dias que tudo simplesmente acontece eu teria certamente feito um sub-01:50.
A Ressalva que faço para terminar é a respeito do título desse post e os dois primeiros parágrafos. Tudo que aconteceu não aconteceu por acaso, aconteceu porque eu permiti que sim. Nenhum dos itens citados acima foi por má sorte, mas por uma má postura. Todas as vezes que assumi o papel de um cara que quer ganhar, eu fui lá e ganhei, mas dessa vez eu assumi o papel de um cara que se deixa levar, e o resultado não poderia ter sido diferente. Estou me sentindo muito, muito cansado com essa sequencia de treinos, já me perguntei se é isso mesmo que desejo pra mim. Ou se preciso realmente disso. Mas eu já sabia que seria árduo, ainda mais que emendei um treino em outro e teoricamente terei de treinar 6 meses, ao invés dos 4 recomendados para completar a tão desejada Maratona do Rio, mas isso eu também já sabia. E eu poderia culpar isso ou aquilo, mas não vou, não existe outro culpado se não eu mesmo e minha falta de responsabilidade. Nunca, jamais 5 quilômetros será fácil, que dirá 10, se falarmos de 21 então... Agora 42.195 é coisa de gente comprometida. É coisa pra poucos. Só para quem realmente quer ganhar.