Não
é que eu não reconheça a importância e o sentido de sair de casa em um domingo
de manhã para uma corrida, mas é que essa eu encarei mais como um “treinhinho”
regenerativo. Tudo isso por conta da decisão de encarar os 42.195 em abril de
2013.
Todos
sabem como uma maratona exige do atleta antes e durante sua execução, todavia
muito antes. Sabe-se que seis meses é o tempo mínimo de treinamento,
principalmente para quem vai estrear na distancia.
Por
isso já estou intensificando os treinamentos longos, aqueles cujo o corpo vai
ganhando resistência de mover-se sob efeito de tatos impactos por tanto tempo.
Na sexta, dia 02 de novembro pulei da cama às 5h00 e percorri uma distância de 21 km , em mais ou menos 2h20
min.. Tempo que está muito acima da minha média na meia maratona, mas para
todos os efeitos isso não tem nenhuma importância, exceto pelo detalhe que eu
encaro “treino como jogo e jogo como guerra”.
Por
conta do TREINÃO na sexta, nesse domingo resolvi apenas “rodar” os 6 km do Circuito da Longevidade
Bradesco, que ocorreu em uma manhã nublada, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. O percurso era
constituído de alguns bons desafios que, se fosse a uma distância maior daria
muito trabalho devido ao número e descidas e subidas do local. A prova que teve
como organizador o próprio Bradesco mostrou que nem sempre é necessário
terceirizar determinadas tarefas, apesar de ser uma instituição bancária não
deixou a desejar, principalmente nos postos de hidratação, que em minha opinião
foram até demais, sério, não precisava de tantos.
Às
8h em ponto deu-se a largada, já em uma subida, eu fui acompanhando o Sensei,
que mais uma vez proporcionou um bom papo, além do mais, por conta do número de
amigos presentes no evento parecia mesmo uma grande festa de confraternização,
se bem que isso é até redundante, pois, toda corrida é isso mesmo.
Fechamos
os 6 km
em 40 minutos cravados, e a novidade ficou por conta de no final o percurso
entrava nas instalações do Museu Paulista, erroneamente chamado de Museu do
Ipiranga. Foi realmente emocionante correr pelos jardins do museu, valeu muito
a pena.
Esse
foi o treininho, apenas 6 km ,
ao lado dos amigos, sem forçar, sem preocupar-se com o tempo, sem pensar em nada. Os treinões ficam
por conta dos longões que realizarei até a maratona.
Por
conta de algumas obrigações terei que dar uma pausa em corridas oficiais,
voltando a competir apenas daqui há um mês (que vai parecer um século) na
Corrida Internacional Cidade de Guarulhos, que comemorarei meu aniversário, mas
isso eu abordarei em breve aqui mesmo no blog. Agora é focar nas corridas não
oficiais, nos treinos, longos ou curtos, intensos ou não, e como ouvi uma vez
não me lembro de quem: “O único treino
ruim é aquele que não aconteceu”.
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