Essa
prova foi uma daquelas que a gente resolve participar aos 48 do segundo tempo.
Um dia desses sem querer e sem muita pretensão entrei no site e resolvi fazer
minha inscrição.
Pois
se soubesse a teria feito antes, trata-se de um aprova fantástica com um
percurso muito agradável. Na retirada dos kits no sábado pude observar a
estrutura do complexo esportivo da Escola de Educação Física da Polícia
Militar, simplesmente maravilhosa, com ênfase na maioria dos esportes, além de
uma quadra poliesportiva ampla e bem demarcada.
Chegamos
(Alcides e eu) lá por volta de 6h30 do domingo, estacionamos próximo a Cruzeiro
do Sul e ficamos aguardando a largada, enquanto isso entregamos o kit do grande
amigo Carlos e encontramos um velho conhecido do Alcides que nos contou um
pouco sobre suas aventuras como piloto de Moto Cross.
A
largada foi pontualmente às 7h45min, como combinado e pelo excesso de pessoas
na largada não deu para imprimir um bom ritmo no início, por isso passei o
primeiro km na marca dos 6min, tempo que foi diminuindo bastante com o
desenrolar da prova, quando estava no sétimo km já estava passando com 5,50.
No
quilômetro 8 passei a ir sozinho, logo após a volta no Campo de Marte, o
percurso era realmente muito bom, pegando alguns trechos da Marginal Tietê, o
que de fato causou um desconforto á alguns motoristas, que de vez em quando até
eram simpático à nos (pelo menos dessa vez ninguém jogou o carro contra os
corredores). Falando nisso, quero ressaltar a participação da PM no evento, na maioria
do percurso haviam Policiais espalhados, fardados ou utilizando seu uniforme de
Educação Física, mas estavam lá prestigiando essa que se tratava de uma “festa
da corporação”, pelo menos foi o que entendi.
Na
volta houve um princípio de tumulto nos arredores da quadra da Escola de Samba
Gaviões da Fiel, pois alguns torcedores queriam atravessar para assistir ao
jogo da final do Mundial. Até entendo, pois estavam eufóricos com o time e não
esperavam corredores “atravancando seu caminho”, nada muito sério, a coisa
terminou bem.
Como
citei acima o percurso é muito bom, em sua maioria plano e sem muitas curvas, o
que possibilitou um bom pace e não tornou a prova maçante. Por volta do
quilômetro 12 acessamos a Marginal outra vez, só que agora no sentido Ayrton
Senna. Confesso que não consegui segurar meu pace até o final, estava um pouco
mais forte do que tenho o hábito, principalmente por se tratar de um prova de
média distância. No último quilômetro eu “apanhei” um pouco para seguir em
frente.
Minha
meta, na verdade, era bater minha própria marca na distância, em março eu
participei dos 15 km da cidade de Barueri com o tempo de 01:22:24, e tinha isso
na mente, tarefa não muito simples, pois se bem me lembro nessa data eu estava
treinando para minha primeiro Meia, e estava no auge da forma física (antes da
lesão). Mas ao entrar na pista de atletismo eu vi a marca de 01:22:00, o que
significava que de qualquer maneira a marca havia sido batida. Ao obter o
resultado fiquei ainda mais satisfeito 01:21:16. MARCA BATIDA, que venham
outras.
O
próximo desafio oficial é a mística São Silvestre, com a chegada na Paulista.
Corrida que encerra de vez esse calendário de 2012, calendário esse que vai
render uma postagem em breve, onde abordarei esse ano cheio de altos e baixos.
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