Um ano depois...
As
coisas mudaram, e como mudaram. Um ano depois eu votei ao lugar que passo
diariamente sem nenhuma pretensão e o gostinho não poderia ter sido melhor.
Há
exato um ano eu fazia minha estréia em provas oficiais nessa mesma corrida com
um tempo bem modesto de 01:12:33. E terminei aquela prova (http://ironmangfbpa.blogspot.com.br/2011/12/o-inimigo-oculto.html)
com uma sensação única, que nunca antes havia experimentado.
Foi
empolgante, quer dizer, mais emocionante do que empolgante, pois muitas
alegrias, provas e tempos vieram depois desse. E como o tempo passou...
Um
ano depois eu estava com um lastro gigante de amigos que fiz durante esse
período. Um ano depois eu estava na companhia da minha irmã e de meu sobrinho,
correr em família é tudo de bom. Um ano depois eu já tenho mais de 30 provas no
currículo, muitas viagens, muitas medalhas, quilos a menos, meia maratona, um
sub-50 nos 10 km ,
longões no “cardápio”, mochila de hidratação, já descobri qual é minha pisada e
estou treinando para minha primeira maratona. É... O tempo passou e aquele curioso,
transformou-se em um atleta. Sim, sou atleta, pois acreditei que seria.
Com
pinta de velho conhecido e com uma familiaridade impressionante, bem a vontade
mesmo eu participei dessa corrida. É no “meu quintal” que ela acontece. Retirei
o kit no sábado logo no início, por volta das 9h. Encontrei alguns amigos,
inclusive o Corredor Corretor. No domingo cheguei lá no Bosque por volta das 7h
me encontrei com galera, que foi
chegando aos poucos e quando reuni minha irmã e meu sobrinho rumamos para o
bloco de largada.
A
largada aconteceu meio bagunçada, sei lá, sou contra esse troço de largar um
pouquinho de cada vez. Imprimi um bom ritmo, e no caminho foi impossível não
fazer as devida comparações, era importante estar ali. Em cada trecho que
passava eu tentava buscar na cabeça como tinha sido no ano passado, inclusive a
temida subida, que esse ano eu nem tomei conhecimento e até apertei o passo
para passar um montão de gente.
O
fato é que essa foi uma corrida especial, que nem me deixou chateado por não
conseguir outro sub-50 por conta de 40 segundos. No final encontrei minha irmã
e meu sobrinho Wesley, que me lembrou do ritual da troca de medalhas, que o
fizemos.
Dei
um abração na minha irmã que conseguiu realizar sua estréia mesmo sem ter
dormido bem – o que acontece com quase todos os iniciantes em véspera de estréia
– e tiramos algumas fotos. Parabéns Déinha!
Bem
diferente do ano passado esse ano ainda tem muitos desafios pela frente, a hora
de entrar de férias do trabalho é a hora de começar outro tipo de trabalho: o
de treinos. Ainda tenho a Sargento Gonzaguinha no próximo domingo e a São
Silvestre, com chegada na Paulista. Além disso tenho a meta de atingir os 30km
ainda esse ano, é só alentar que a coisa acontece.
Um
ano depois tudo mudou... Para melhor.
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