Dessa
vez aproveito para abordar a questão física. Como citei anteriormente, estava
com uma consulta marcada com o ortopedista. Bom os resultados possuem polos
positivos e negativos.
Do
ponto de vista prático minha lesão já está curada, ou pelo menos não há mais o
risco de aumentar, uma vez que se trata de um desgaste crônico, havendo nesse
caso, a possibilidade de estabilizar com um bom fortalecimento muscular. O polo
negativo se trata de uma tendinite nos dois joelhos, resultantes da outra lesão
anterior, mas até ai não há muito que fazer. Alongamentos intermináveis, gelo
algumas vezes ao dia (que jamais da tempo), Salompas e alguns remedinhos.
A
questão é que as chances de desaparecer são remotas, e ainda que isso ocorra ela
volta um dia. De forma ainda mais clara eu terei que suportar essa dor nos
treinos e nas provas. É sim, uma dor suportável, que bate um pouco nos
primeiros 10 km e depois desaparece, mas nada que se precise diminuir o pace ou
os treinos. Terei de me adaptar à ela, principalmente nos 42.195 metros do dia
28 de abril.
Em
relação aos treinos estou utilizando uma técnica bem simples para não enjoar
(me lembro bem de uma guria que desistiu de treinar para a maratona porque os
treinos longos eram sempre no mesmo lugar), fico traçando mapas no MapMyRun baseando-me na rua ao entorno
de casa, em Guarulhos, já saíram percursos de 10, 15, 21, 28 e até de 36 km,
que tentarei vencer até meados de março. É preciso muita criatividade mesmo,
pois já estou me preocupando com essa maratona, vencer os 42.195 não é uma
tarefa para mortais.
Até
a próxima...
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