E a
Maratona hein? Aprontou mais uma essa
linda....
Como
professor de História, que sou, e amo ser já li realmente muito, mas muito
mesmo, mas de tudo que já li uma das frases que mais me marcou e aplicou-se de
fato à minha vida foi no último livro que li, inclusive durante minha
preparação para a Maratona, foi a frase do Dean Karnazes na qual ele diz: “Cruzar a linha de chegada de uma maratona
pela primeira vez é um ato que tem consequência pela vida toda”. E de fato
é.
Hoje faz
exatamente um mês desde ó dia que completei minha maratona. e pasmem, ainda
sinto as dores do parto. Tudo bem que em seguida dessa empreitada eu não fiz
tudo o que deveria, não guardei os devidos descansos, trabalhei muito e ainda
fiz algumas provas, inclusive uma meia maratona. Deu no que deu...
Não
quebrei na maratona, mas durante o processo tive overtraining, ainda sim fui
firme. Mas como citei na postagem da maratona, eu respirei o gélido – e maravilhoso
– ar do inverno gaúcho durante as mais de 4 horas de corrida, além dos dois dias
que ali estive, além disso na semana seguinte corri uma meia maratona, aqui em
São Paulo, com uma temperatura ainda menor, mas com o agravante de uma garoa finíssima,
sem nenhuma condição de fazer isso. Um hora a conta ia chegar, e chegou...
Além de
abrir mão de duas corridas que estava inscrito ainda tive que abortar diversos
treinos. Abri mão das corridas por dois motivos, por não aguentar mesmo correr –
falta de pique – e por causa do frio. Como disse anteriormente aquele ar gélido
– e maravilhoso – de POA me faria pagar um alto preço.
E para outorgar
os fatos, no dia 09 de julho fui à Corrida do Autódromo e
corri com uma temperatura por volta dos 10 graus com garoa fina contra o peito.
O resultado disso tudo? Broncopneumonia.
Essas
férias estão sendo diferentes, da mesma no ano anterior, onde estava lesionado
e triste, acabo de correr uma maratona, cujo era a maior meta do ano e da vida.
Estou nadando, que era também, um antigo desejo e fazendo musculação, mas tudo
com muita moderação, sem treino pesado, só coisa leve, e correr? Por enquanto
quase nada, faz 7 dias que corri e só volto a fazer isso no domingo, dia 21.
Estou
dois dias de molho, sem nenhuma atividade para curar esse pulmão, que tanto preciso
e gosto. Amanhã, dia 17 volto aos treinos leves, um pouco de musculação e
natação, corrida só domingo, além do que estou com dificuldades para respirar,
as vezes me falta o ar. Para dormir tem sido terrível, mas no fundo sinto uma
enorme gratidão por tudo isso, isso significa que tenho uma história para
contar. E que lindo será quando, daqui alguns anos eu contar que tive até
pneumonia na preparação da Maratona de Porto Alegre.
Cosa rica e buena.
Preservar a natureza e, principalmente a saúde. |
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