Na
terça-feira, dia 09 de julho aqui em São Paulo além do feriado da “Revolução de
32”, que de revolucionário não teve nada. Aconteceu a etapa Autódromo do
Circuito Popular de Corridas de Rua de São Paulo. E eu estive lá. As inscrições
foram gratuitas, e pelo site demorou por volta de 2h30 para ser efetuada, de
tanta gente que tentava realizar. Mas valeu a pena, pois foi muito bom correr
lá.
O único
diferencial, que tenho e devo criticar, é que dessa vez o kit deveria ser
retirado no dia anterior. Mas eu disser que isso ocorreu porque a empresa que
organizou essa etapa foi a Yescom vai surpreender alguém?
Na terça
o dia amanheceu frio, mas muito frio mesmo, e após quase 1 hora de carro tive
que sair para enfrentar uma fina e cortante garoa. Não foi tanto assim, pois o
calor humano de uma corrida é algo de outro mundo.
Logo encontrei
todo o pessoal do Bosque e fizemos a maior festa, inclusive fiz a primeira
parte da corrida ao lado da simpaticíssima Sandrinha, aquele anjo de mulher que
um dia salvou minha corrida em Jundiaí (http://ironmangfbpa.blogspot.com.br/2012/06/todossabem-que-o-coracao-de-um-corredor.html), inclusive alguns dias antes da
Maratona ela veio falar comigo e disso que tinha certeza que eu completaria
minha meta. Quem não conhece está perdendo, pois é um alma iluminada.
A corrida
tinha 4 km para quem dava 1 volta e 8,5 para quem faria duas voltas, como no
meu caso. Quando pisei na pista me veio muita coisa na cabeça, eu acompanhei
por muito tempo as corridas de Formula1, não só na época do Senna, mas eu gostava mesmo, confesso que ultimamente
não vejo graça alguma nisso, mas foi realmente emocionante correr ali, naquela
pista.
Me surpreendi
muito com a corrida, principalmente por conta da altimetria, barbaridade, pela
TV não parece que aquilo sobe e desce tanto, juro que achava que era uma reta
só... Fala sério.
Corri de
forma tranquila e agradável, sem pensar em tempo ou desempenho, o negócio era realmente
terminar bem.
Acredito que um ciclo encerrou-se, e de fato é isso mesmo. Precisava terminar essa
maratona no primeiro semestre, e foi a todo custo, e foi um alto custo, na
fatura veio até pneumonia. Mas agora já chega, inicia-se uma nova etapa, agora
mais madura, já sei o que é ser maratonista e respeito muito essa distância,
mas não muito, tem de correr risco com segurança, mas tem. Agora estou mais
maduro e consciente, sei das limitações e sei como as coisas funcionam.
Acredito que tenha atingido um ponto bem alto, onde é preciso parar para
recarregar energias e repensar muita coisa, não estou mais tão ansioso por
corridas como em outrora, agora corro de forma mais segura, consciente e
funcional, a corrida é a aliada e não o grilhão.
Nessas
férias estou correndo menos, mas não me sinto mal por isso como no ano passado.
Acho que aprendi mais essa com a Maratona, fiquei mais seguro e maduro, mais
firme e melhor, agora corro suave e tranquilo, sem ter que provar nada à ninguém,
ou melhor, à mim mesmo.
E vem
mais novidades por aí...
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