terça-feira, 30 de outubro de 2012

Até mais, jajá eu volto!!!


            

Sempre que ganhamos uma nova oportunidade é necessário agarrar com unhas e dentes. Na corrida de rua ganhamos novas oportunidades sempre, e deve ser por isso que as pessoas se apegam tanto ao esporte. Particularmente eu fico um pouco ansioso quando tenho que de certa forma atingir uma meta, e essa prova do SESI foi um grande desafio.
            Antes de qualquer coisa gostaria de reiterar, mais uma vez, a excelência da organização da prova por parte do SESI, uma peã eu não ter conseguido fazer as outras duas do circuito, mas no ano que vem com certeza farei!
            O maior desafio desse dia ficava por parte do percurso, assunto esse que tratarei adiante. O Alcides retirou o kit na sexta, e chegamos ao local da prova por volta das 6h30min, lembrando que muita gente se atrasou porque não arrumou o despertador com o horário de verão.
            Esse percurso já era um velho conhecido, todavia os resultados não me agradaram muito. Já é a quarta vez que piso por essas bandas e almejava com certeza o sub-50.
            Dada a largada eu resolvi forçar logo no início, imprimi um ritmo muito forte desde os primeiros metros. Acho que fui traído pelo percurso, pois fiquei um pouco ansioso para terminar logo, e isso me atrapalhou um pouco. Para se ter uma base, passamos o primeiro quilometro com um pace de 4,5’.
            Na subida do Elevado o Alcides e eu nos separamos, pois além de eu ter imprimido um pace maior que o dele ele ainda se perdeu, entrou no caminho dos 5 km. Não creio que eu tenha exagerado na força, pois estava até bem, e isso não me fez falta no final, não consegui o sub-50 porque além do percurso ser encardido ainda não estou preparado para quebrar a barreira dos 50 minutos.
            O Elevado é realmente chatinho de correr, vai batendo um tédio lá por volta do quilometro 7. Daí por diante foi uma briga de adaga. Desci o Elevado e já no caminho de volta eu já sentia que não ia dar para manter o ritmo por muito tempo. Encontrei o Luis que me acompanhou até o final e pra falar a verdade me encorajou, pois eu já queria dar um tempinho, mas segui em frente. Ao me aproximar do Pacaembu eu enxerguei o pórtico de chegada e fiquei até otimista para minha meta, mas estava enganado, pois este era o pórtico de chegada dos 5km, o nosso era em frente a entrada do estádio. Na subida de volta eu amarelei e tive que diminuir o ritmo, não deu, deixa para a próxima.
            No final fechei em 00:50:21, foram 21 segundos que não havia mesmo como diminuir, não dessa vez. Mas o desafio está lançado, eu não vou baixar a cabeça para esse tal “Minhocão”, vou treinar mais, vou melhorar, vou fiar mais forte, e muito em breve volto lá para quebrar a barreira dos 50.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Chatão. Quer dizer... Minhocão


            
Nesse domingo, dia 14 de outubro mais uma vez voltei ao Pacaembu para uma corrida, desta vez foi o Circuito Caixa de Corrida de Rua. O kit foi retirado pelo Sensei, que o fez na sexta, e dessa forma me garantiu uma certa tranqüilidade pois eu tinha um compromisso e teria que fazer um grande esforço para ir até lá. De qualquer modo devo ressaltar que essa corrida foi depois de um feriado prolongado na sexta, que por sua vez emendaria com a segunda, dia dos professores. Bah, mas que bela ocasião para enfiar o pé na jaca e não fazer mais nada da vida, não é mesmo¿ Não!
            Já estava empolgado porque no sábado à noite eu assisti o IRONMAN Havaí. Um dia, com certeza me tornarei um deles, em breve, muito em breve. O fato é que eu não descansei no feriado, ao contrário treinei os músculos, fiz uma rodagem regenerativa e me preparei psicologicamente para superar os 10 km do domingo.
            O percurso já é conhecido – e pra falara a verdade até chatão – mas ainda assim tem lá sua graça. Chegamos lá por volta das 6h50min e fomos logo abordados pelos desgraçados flanelinhas que vem nos roubar, colocando em prática uma ditadura ilegal, imoral, mas que as autoridades fingem que não existe, esse país não é realmente sério.  O diferencial dessa vez ficou por conta da largada e da chegada ser dentro o estádio do Pacaembu, isso realmente deu uma emoção a mais, foi muito legal, me senti um daqueles maratonistas olímpicos que entram triunfantes nos estádios e são ovacionados pelo público.
            Assim que deu a largada eu tentei tirar o pé do freio, na verdade não havia muita gente, o que fez com que desse para dar um ar mais competitivo para a prova. Por conta da temperatura, que estava por volta dos 18 graus eu nem fiz muita questão de pegar água nos postos de hidratação, e ao subir o Minhocão eu notei que não estava muito a fim, sei lá, não estava com a faca nos dentes como na Volta da Penha, quando fiz meu primeiro sub-50, decidi que abriria mão dessa façanha hoje. Ao consultar outros corredores sobre esse percurso a maioria me disse que acha muito estranho correr no minhocão, ainda bem, por que eu também acho e pelo visto não sou o único. Quando estava passando pela placa dos 6 km eu vi passando do outro lado os imortais da elite, inclusive o Marilson, que ficou em segundo lugar.
            Fui levando o pace bem tranqüilo, como disse anteriormente já havia largado o osso do sub-5º, mesmo assim não foi tão mal. Já voltando na Pacaembu eu vi que mesmo indo tranqüilo eu já tinha deixado muita gente pra trás, mas na subida da Charles Muller a coisa ficou séria, e eu senti bastante para subir a rampa de volta. Como havia comentado no início foi realmente muito emocionante adentrar as instalações do estádio e terminar a prova.
            Fiquei por ali esperando o Sensei e logo depois fomos assistir a cerimônia de premiação dos atletas vencedores. O queniano conseguiu fechar a prova em 29 minutos e 10 segundos. Por ser correntista da Caixa eu paguei apenas 50% do valor da inscrição, mas nem por isso deixarei d observar que a medalha, a camisa, e o kit pós-prova deixou muito a desejar.
            O próximo desafio será o Circuito SESI, que por sua vez também será no percurso “chatão” do Minhocão, mas acho que dessa vez eu vou para o sub-50.

domingo, 14 de outubro de 2012

As rapidinhas


Algumas coisas que precisavam ser ditas serão agora. Não é por nada, saca... Mas eu simplesmente acho que isso aqui é um blog, e não um diário cujo preciso ficar colocando tudo que acontece no meu dia. Ah sim, e o blog é meu e eu posto o que eu bem entender.
Por fim, após aquele “esquecível” 12 de maio, dia que eu senti meu joelho ruir as coisas mudaram. Depois da briga de adaga com meu convênio consegui realizar minha ressonância. Fiz fisioterapia e tive que aprender a gostar de algo que, assumo, eu tinha preconceito: musculação. Passei muitas horas, dias, semanas, meses brincando de guindaste – o que fazia com certa raiva, assumo – na academia, mas dei um verdadeiro upgrade na musculatura. Não vou mentir que senti um certo orgulho de perceber a mudança desde as roupas até as “curvas” que ganhei na silhueta, os braços aumentaram de tamanho.
Durante esse “molho” nos treinos de corrida eu fiz algumas provinhas para não ficar enferrujado, mas no dia 05 de setembro realizei minha grande volta. Foi um dia muito importante, foi o dia da “volta por cima”, dia de voltar aos treinos, renascer dessa lesão não foi fácil, como escrevi aqui mesmo cheguei a pensar que não voltaria, mais, mas voltei, e agora o céu é o limite. Ah sim, até os longões voltaram, fiz um dia 06 de outubro, quatro meses depois do último, com mochila de hidratação, gel e tudo mais.
E a última é que o Ironman 70.3 de 2014 já começou, está sendo planejado meticulosamente, financeiramente. Cada músculo de meu corpo será elevado a condição de aço. Aguardem...
Outra importante decisão que tomei é sobre minha primeira maratona, que realizar-se-á dia 28 de abril do ano vindouro, faltam seis meses, e os treinos já se iniciam logo após eu cruzar a linha de chegada da São Silvestre.
Olha, depois de tudo que passei e pensei com essa lesão que me colocou no estaleiro por tanto tempo essas rapidinhas que postei aqui não poderiam ser mais importantes e felizes.