terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Um ano depois...


         

   Um ano depois...

            As coisas mudaram, e como mudaram. Um ano depois eu votei ao lugar que passo diariamente sem nenhuma pretensão e o gostinho não poderia ter sido melhor.
            Há exato um ano eu fazia minha estréia em provas oficiais nessa mesma corrida com um tempo bem modesto de 01:12:33. E terminei aquela prova (http://ironmangfbpa.blogspot.com.br/2011/12/o-inimigo-oculto.html) com uma sensação única, que nunca antes havia experimentado.
            Foi empolgante, quer dizer, mais emocionante do que empolgante, pois muitas alegrias, provas e tempos vieram depois desse. E como o tempo passou...
            Um ano depois eu estava com um lastro gigante de amigos que fiz durante esse período. Um ano depois eu estava na companhia da minha irmã e de meu sobrinho, correr em família é tudo de bom. Um ano depois eu já tenho mais de 30 provas no currículo, muitas viagens, muitas medalhas, quilos a menos, meia maratona, um sub-50 nos 10 km, longões no “cardápio”, mochila de hidratação, já descobri qual é minha pisada e estou treinando para minha primeira maratona. É... O tempo passou e aquele curioso, transformou-se em um atleta. Sim, sou atleta, pois acreditei que seria.



            Com pinta de velho conhecido e com uma familiaridade impressionante, bem a vontade mesmo eu participei dessa corrida. É no “meu quintal” que ela acontece. Retirei o kit no sábado logo no início, por volta das 9h. Encontrei alguns amigos, inclusive o Corredor Corretor. No domingo cheguei lá no Bosque por volta das 7h me encontrei com  galera, que foi chegando aos poucos e quando reuni minha irmã e meu sobrinho rumamos para o bloco de largada.
            A largada aconteceu meio bagunçada, sei lá, sou contra esse troço de largar um pouquinho de cada vez. Imprimi um bom ritmo, e no caminho foi impossível não fazer as devida comparações, era importante estar ali. Em cada trecho que passava eu tentava buscar na cabeça como tinha sido no ano passado, inclusive a temida subida, que esse ano eu nem tomei conhecimento e até apertei o passo para passar um montão de gente.

            O fato é que essa foi uma corrida especial, que nem me deixou chateado por não conseguir outro sub-50 por conta de 40 segundos. No final encontrei minha irmã e meu sobrinho Wesley, que me lembrou do ritual da troca de medalhas, que o fizemos.
            Dei um abração na minha irmã que conseguiu realizar sua estréia mesmo sem ter dormido bem – o que acontece com quase todos os iniciantes em véspera de estréia – e tiramos algumas fotos. Parabéns Déinha!
            Bem diferente do ano passado esse ano ainda tem muitos desafios pela frente, a hora de entrar de férias do trabalho é a hora de começar outro tipo de trabalho: o de treinos. Ainda tenho a Sargento Gonzaguinha no próximo domingo e a São Silvestre, com chegada na Paulista. Além disso tenho a meta de atingir os 30km ainda esse ano, é só alentar que a coisa acontece.

            Um ano depois tudo mudou... Para melhor.

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