domingo, 4 de novembro de 2012

Treininho e treinão


            Não é que eu não reconheça a importância e o sentido de sair de casa em um domingo de manhã para uma corrida, mas é que essa eu encarei mais como um “treinhinho” regenerativo. Tudo isso por conta da decisão de encarar os 42.195 em abril de 2013.
            Todos sabem como uma maratona exige do atleta antes e durante sua execução, todavia muito antes. Sabe-se que seis meses é o tempo mínimo de treinamento, principalmente para quem vai estrear na distancia.
            Por isso já estou intensificando os treinamentos longos, aqueles cujo o corpo vai ganhando resistência de mover-se sob efeito de tatos impactos por tanto tempo. Na sexta, dia 02 de novembro pulei da cama às 5h00 e percorri uma distância de 21 km, em mais ou menos 2h20 min.. Tempo que está muito acima da minha média na meia maratona, mas para todos os efeitos isso não tem nenhuma importância, exceto pelo detalhe que eu encaro “treino como jogo e jogo como guerra”.
            Por conta do TREINÃO na sexta, nesse domingo resolvi apenas “rodar” os 6 km do Circuito da Longevidade Bradesco, que ocorreu em uma manhã nublada, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. O percurso era constituído de alguns bons desafios que, se fosse a uma distância maior daria muito trabalho devido ao número e descidas e subidas do local. A prova que teve como organizador o próprio Bradesco mostrou que nem sempre é necessário terceirizar determinadas tarefas, apesar de ser uma instituição bancária não deixou a desejar, principalmente nos postos de hidratação, que em minha opinião foram até demais, sério, não precisava de tantos.
            Às 8h em ponto deu-se a largada, já em uma subida, eu fui acompanhando o Sensei, que mais uma vez proporcionou um bom papo, além do mais, por conta do número de amigos presentes no evento parecia mesmo uma grande festa de confraternização, se bem que isso é até redundante, pois, toda corrida é isso mesmo.
            Fechamos os 6 km em 40 minutos cravados, e a novidade ficou por conta de no final o percurso entrava nas instalações do Museu Paulista, erroneamente chamado de Museu do Ipiranga. Foi realmente emocionante correr pelos jardins do museu, valeu muito a pena.
            Esse foi o treininho, apenas 6 km, ao lado dos amigos, sem forçar, sem preocupar-se com o tempo, sem pensar em nada. Os treinões ficam por conta dos longões que realizarei até a maratona.
            Por conta de algumas obrigações terei que dar uma pausa em corridas oficiais, voltando a competir apenas daqui há um mês (que vai parecer um século) na Corrida Internacional Cidade de Guarulhos, que comemorarei meu aniversário, mas isso eu abordarei em breve aqui mesmo no blog. Agora é focar nas corridas não oficiais, nos treinos, longos ou curtos, intensos ou não, e como ouvi uma vez não me lembro de quem: “O único treino ruim é aquele que não aconteceu”.


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