sexta-feira, 11 de maio de 2012

Corrida do EU NÃO TENHO VERGONHA NA CARA


Pretendo ser o mais breve possível no post, até porque estou quase uma semana atrasado. Serei, todavia curto e grosso. Foi muito bom participar da 7ª CORRIDA DO TRABALHADOR SINDEEPRES pelo esporte, por ter acordado cedo para sentir o vento gélido da nublada, nem por isso menos importante manhã de domingo, uma vez que amo correr no frio. Valeu por rever alguns amigos. Valeu por “endorfinar” o corpo. Valeu por estar ali, no democrático ambiente da corrida. Esses são ótimos motivos para participar de uma corrida, mas não deveriam ser os únicos.
A Yescon, velha conhecida por sua incompetência, falta de organização e descaso com seus clientes mais uma vez fez questão de estragar a festa. Parece que eles sabem exatamente como fazer de tudo, para que tudo saia errado. Conseguem acabar com os ânimos dos “animados” corredores de rua. A corrida de 10 km teve quase 12, a corrida de 5 km teve quase 8 e isso foi só um dos inúmeros erros cometidos por essa empresa amadora. Achei o percurso muito bom, desafiador, repleto de subidas, por isso mesmo achei que deveria ter mais postos de hidratação, não havia muitos. Falando em hidratação, mais uma vez a maioria as águas estavam quentes. O percurso não foi bem distribuído e sinalizado, os atletas que iriam correr os 5 km foram parar no percurso dos 10, alguns retornaram por uma parte de lama, outros caíram e se machucaram. Além disso, como já é tradicional nas provas dessa empresa amadora a prova atrasou.
No site “oficial” do evento o horário de largada era às 8h00. Mas segundo alguns amigos, no site da SINDEEPRES marcava às 9h00, eu já estava na metade da prova e vi que tinha corredores chegando ao local do evento. E para contemplar a palhaçada, hoje, dia 11 de maio ainda não temos o resultado oficial, nem no site da Yescon, nem no do chiptiming. Meu tempo bruto foi de 53 minutos e alguma coisa que não me lembro direito.
Minha revolta não é de fato com a Yescon, pois já sabia que não se pode de fato esperar muito dessa gente despreparada e amadora, já sei de outros carnavais que essa empresa maltrata seus clientes, minha revolta é comigo mesmo por insistir na burrice de continuar participando de provas promovidas por ela. Em junho tem a Maratona Internacional de São Paulo, essa já está paga, e irei lá para não perder meu precioso dinheiro, e também para contemplar a corrida, ou mesmo pela linda cidade de São Paulo, além, é claro, de rever tanta gente legal, mas só, mais nada. Se depender de mim essa empresa vai falir. Esse é meu protesto, meu boicote, se todos fizessem isso eles talvez melhorassem seus serviços.
Mas e a são Silvestre? Pois é, como bem disse meu amigo-corredor Diego Ronan, é uma pena uma prova tão tradicional, que tem uma mística tão fantástica, que representa tanto para essa cidade, que tem tanta história pra contar tenha caído nas mãos de gente tão incompetente, que deixa bem claro que está visando apenas seu lucro, uma empresa que pretende colocar mais de 25 mil cabeças de gado, ou melhor, atletas, na Avenida Paulista porque viu na clássica Corrida de São Silvestre um negócio altamente rentável. Todavia, não é mesmo uma prova para baixar seu tempo ou melhorar seu desempenho do ano anterior. É uma festa, uma celebração. Para a maioria dos corredores, que passaram o ano todo em sites de inscrições, filas de kit, que deram seu dinheiro ao flanelinha, que teve sua largada atrasada é a hora de festejar, ainda que o grande final da prova não seja mais na imponente Avenida Paulista. Ainda bem que Casper Líbero morreu antes de ver sua grande criação se transformar num mero instrumento de exploração, num NEGÓCIO gerenciado por pessoas despreparadas que não respeitam seus clientes e que não aparentam nenhum talento para negócios.





Um comentário:

  1. ADOREI!!!! Isso aí, ratifico suas palavras. Tô fora de todas essas provas, nunca mais corri nem pretendo.
    Grande abraço e PARABÉNS pelo belo e tão conciso texto.

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