Pretendo
ser o mais breve possível no post, até porque estou quase uma semana atrasado.
Serei, todavia curto e grosso. Foi muito bom participar da 7ª CORRIDA DO TRABALHADOR SINDEEPRES pelo esporte, por ter acordado
cedo para sentir o vento gélido da nublada, nem por isso menos importante manhã
de domingo, uma vez que amo correr no frio. Valeu por rever alguns amigos.
Valeu por “endorfinar” o corpo. Valeu por estar ali, no democrático ambiente da
corrida. Esses são ótimos motivos para participar de uma corrida, mas não
deveriam ser os únicos.
A Yescon, velha conhecida por sua
incompetência, falta de organização e descaso com seus clientes mais uma vez fez
questão de estragar a festa. Parece que eles sabem exatamente como fazer de
tudo, para que tudo saia errado. Conseguem acabar com os ânimos dos “animados”
corredores de rua. A corrida de 10 km teve quase 12, a corrida de 5 km teve
quase 8 e isso foi só um dos inúmeros erros cometidos por essa empresa amadora.
Achei o percurso muito bom, desafiador, repleto de subidas, por isso mesmo
achei que deveria ter mais postos de hidratação, não havia muitos. Falando em
hidratação, mais uma vez a maioria as águas estavam quentes. O percurso não foi
bem distribuído e sinalizado, os atletas que iriam correr os 5 km foram parar
no percurso dos 10, alguns retornaram por uma parte de lama, outros caíram e se
machucaram. Além disso, como já é tradicional nas provas dessa empresa amadora
a prova atrasou.
No site “oficial” do evento o horário
de largada era às 8h00. Mas segundo alguns amigos, no site da SINDEEPRES marcava
às 9h00, eu já estava na metade da prova e vi que tinha corredores chegando ao
local do evento. E para contemplar a palhaçada, hoje, dia 11 de maio ainda não
temos o resultado oficial, nem no site da Yescon, nem no do chiptiming. Meu
tempo bruto foi de 53 minutos e alguma coisa que não me lembro direito.
Minha revolta não é de fato com a Yescon,
pois já sabia que não se pode de fato esperar muito dessa gente despreparada e
amadora, já sei de outros carnavais que essa empresa maltrata seus clientes,
minha revolta é comigo mesmo por insistir na burrice de continuar participando
de provas promovidas por ela. Em junho tem a Maratona Internacional de São
Paulo, essa já está paga, e irei lá para não perder meu precioso dinheiro, e
também para contemplar a corrida, ou mesmo pela linda cidade de São Paulo, além,
é claro, de rever tanta gente legal, mas só, mais nada. Se depender de mim essa
empresa vai falir. Esse é meu protesto, meu boicote, se todos fizessem isso eles talvez melhorassem seus serviços.
Mas e a são Silvestre? Pois é, como
bem disse meu amigo-corredor Diego Ronan, é uma pena uma prova tão tradicional,
que tem uma mística tão fantástica, que representa tanto para essa cidade, que
tem tanta história pra contar tenha caído nas mãos de gente tão incompetente, que
deixa bem claro que está visando apenas seu lucro, uma empresa que pretende
colocar mais de 25 mil cabeças de gado, ou melhor, atletas, na Avenida Paulista
porque viu na clássica Corrida de São Silvestre um negócio altamente rentável.
Todavia, não é mesmo uma prova para baixar seu tempo ou melhorar seu desempenho
do ano anterior. É uma festa, uma celebração. Para a maioria dos corredores,
que passaram o ano todo em sites de inscrições, filas de kit, que deram seu
dinheiro ao flanelinha, que teve sua largada atrasada é a hora de festejar, ainda
que o grande final da prova não seja mais na imponente Avenida Paulista. Ainda
bem que Casper Líbero morreu antes de ver sua grande criação se transformar num
mero instrumento de exploração, num NEGÓCIO gerenciado por pessoas despreparadas
que não respeitam seus clientes e que não aparentam nenhum talento para
negócios.
ADOREI!!!! Isso aí, ratifico suas palavras. Tô fora de todas essas provas, nunca mais corri nem pretendo.
ResponderExcluirGrande abraço e PARABÉNS pelo belo e tão conciso texto.