terça-feira, 12 de junho de 2012

Segue o Baile



Abre essa gaita tchê. Que “boeno”, num domingo bem “cedito” levantar e ir tomar o minuano “nas guampa”.
Sabe aquele ícone de obsessão? Que tu sente que sem ele sua vida não será a mesma coisa? Pois bem, uma dessas minhas estranhas obsessões era a medalha do Circuito Popular de Corridas de Rua. Evento promovido pela Prefeitura de São Paulo, mas que só pode fazer a inscrição pessoalmente. Bom, por isso que não conseguia me inscrever, mas como tenho amigos...
Cheguei no local da corrida por volta das 7h00 e já vi o movimento dos amigos da CET interditando  a rua pela qual correríamos, o legal foi conhecer mias um parque aqui da cidade que eu desconhecia, pois é, como essa vida de corredor tem me ampliado horizontes.
O Parque do Trote me pareceu com um aspecto um pouco abandonado, se bem que não o conheci em sua totalidade, posso até estar falando bobagem. Mas pelo menos a pista de corrida poderia estar em melhores condições. Ah sim, sem falar no susto que levei, pois havia militares por todos os lados, Tropa de Choque, Bombeiros, Policiais Militares e outros que me fizeram achar, no início que estava havendo alguma manifestação. Mas eram militares em um momento de descontração e de prática esportiva, é amigo, a corrida de rua é um dos eventos mais democráticos que existe, se não “o mais”. Inclusive, meu amigo-corredor Antônio Carlos Araújo foi segundo colocado na categoria militar.
Não era bem o que eu queria para um domingo gelado, mas era o que tinha, e me contentei de ter. Queria mesmo era colocar a mochila de hidratação nas costas e fazer um daqueles longões que duram de duas a três horas...
A prova era constituída de duas voltas de2,5 km sendo 1,5 dentro do parque e o restante na rua, foi bem tranquilo, e apesar de já sentir meu joelho bem melhor não quis arriscar, e fui mais faceiro que mosca em tampa de xarope, como disse no início, minha intenção era de fato, participar dessa prova ”boenacha”, como diriam os velhos xirús: “Flor de Corrida”.
Fechei em 00:28:15, três minutos a  menos que na prova anterior, também da mesma distância, revi muitos amigos, participei de mais um evento esportivo, cruzei mais uma linha de chegada, coloquei mais uma medalha no peito.
Não entendo porque tantas pessoas não conseguem ser felizes.
Terminamos esse post na “capa da gaita”, com o sentimento de que o baile se segue, apesar de numa carga bem menos do que a que esperava mas o ideal é não parar.
“não existe primeira sem segunda, segue o baile gaiteiroooo... E que venha a Maratona domingo que vem.

Um comentário:

  1. Show Professor !!

    Vamos lá para os 42km ... Vai ser um baita desafio ... mas a vida é feita de desafios !!!

    Abraços !

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