Abre
essa gaita tchê. Que “boeno”, num domingo bem “cedito” levantar e ir tomar o
minuano “nas guampa”.
Sabe
aquele ícone de obsessão? Que tu sente que sem ele sua vida não será a mesma
coisa? Pois bem, uma dessas minhas estranhas obsessões era a medalha do
Circuito Popular de Corridas de Rua. Evento promovido pela Prefeitura de São
Paulo, mas que só pode fazer a inscrição pessoalmente. Bom, por isso que não
conseguia me inscrever, mas como tenho amigos...
Cheguei
no local da corrida por volta das 7h00 e já vi o movimento dos amigos da CET
interditando a rua pela qual
correríamos, o legal foi conhecer mias um parque aqui da cidade que eu
desconhecia, pois é, como essa vida de corredor tem me ampliado horizontes.
O
Parque do Trote me pareceu com um aspecto um pouco abandonado, se bem que não o
conheci em sua totalidade, posso até estar falando bobagem. Mas pelo menos a
pista de corrida poderia estar em melhores condições. Ah sim, sem falar no
susto que levei, pois havia militares por todos os lados, Tropa de Choque,
Bombeiros, Policiais Militares e outros que me fizeram achar, no início que
estava havendo alguma manifestação. Mas eram militares em um momento de
descontração e de prática esportiva, é amigo, a corrida de rua é um dos eventos
mais democráticos que existe, se não “o mais”. Inclusive, meu amigo-corredor Antônio
Carlos Araújo foi segundo colocado na categoria militar.
Não
era bem o que eu queria para um domingo gelado, mas era o que tinha, e me
contentei de ter. Queria mesmo era colocar a mochila de hidratação nas costas e
fazer um daqueles longões que duram de duas a três horas...
A
prova era constituída de duas voltas de2,5 km sendo 1,5 dentro do parque e o
restante na rua, foi bem tranquilo, e apesar de já sentir meu joelho bem melhor
não quis arriscar, e fui mais faceiro que mosca em tampa de xarope, como disse
no início, minha intenção era de fato, participar dessa prova ”boenacha”, como
diriam os velhos xirús: “Flor de Corrida”.
Fechei
em 00:28:15, três minutos a menos que na
prova anterior, também da mesma distância, revi muitos amigos, participei de
mais um evento esportivo, cruzei mais uma linha de chegada, coloquei mais uma
medalha no peito.
Não
entendo porque tantas pessoas não conseguem ser felizes.
Terminamos
esse post na “capa da gaita”, com o sentimento de que o baile se segue, apesar
de numa carga bem menos do que a que esperava mas o ideal é não parar.
“não existe primeira sem
segunda, segue o baile gaiteiroooo... E que venha a Maratona
domingo que vem.
Show Professor !!
ResponderExcluirVamos lá para os 42km ... Vai ser um baita desafio ... mas a vida é feita de desafios !!!
Abraços !