O
mês de férias realmente está sendo de “férias”. Isso por que já conquistei meu
quarto evento em dois finais de semana, e o melhor, duas dobradinhas, e fiquei
um final de semana sem correr.
A
ideia era muito boa, embora uma loucura, mas se tudo corresse dentro do
previsto não teriam maiores problemas, e assim se fez. Primeiro veio a Meia de
Sampa, e depois o Passeio Eco Bike, assunto que tratarei na próxima postagem. Foi uma espécie de Biathlon, e essa é a primeira parte do conjunto.
O
domingo não poderia ter começado melhor, com um frio de 5 graus, como bem sabem
adoro correr no frio, aliás, não existe estação melhor que o inverno. Saí de
casa às 5h15min. e cheguei ao Jockey ainda de noite. Estacionei o carro em um
posto de combustíveis que ficava bem longe da entrada, e isso me obrigou a
fazer uma caminhada de uns 10 minutos, o que ajudou muito no pré-aquecimento.
Apesar de ainda estar escuro o movimento era bem grande, principalmente por
conta da baixa temperatura, o que pra mim, não atrapalhou em nada. A atmosfera
era a já conhecida, muito amistosa, com
muita gente sorrindo, brincando e se divertindo, afinal de contas, é
para isso mesmo que a maioria dos corredores saem de casa em um domingo gelado:
para se divertirem.
A
largada teve poucos minutos de atraso, talvez nenhum, uma vez que o meu relógio
poderia esta diferente do da organização. Assim que deu a largada eu já imprimi
um ritmo de médio para forte, se fosse uma corrida mais longa provavelmente eu
não teria começado com esse pace, mas eram só 5 e eu estava disposto a fazê-los
da melhor forma possível.
O
problema dessas corridas curtas é que aquela sensação ingrata de querer que ela
termine logo bate bem rápido, e dessa vez me pegou antes da metade, logo no
quilômetro dois. Ao fazer a volta eu percebi que estava realmente em um ritmo
muito acima do meu comum e tive que fazer um certo esforço para mantê-lo.
Bom,
a única coisa que me deixou triste nessa corrida foi o momento que separaram os
“homens dos meninos”. Por volta do quilômetro 2,5 haviam as placas que
sinalizavam os percurso de 5 e 10 quilômetros. Os que foram para os 21 deveriam
seguir em frente, e isso me deixou um pouco abatido, pois, em outrora eu teria
seguido em frente, pois meia maratona não é nenhuma novidade pra mim, já fiz muito mais que isso, pra ser mais direto no meu último treino “longão”, em maio
experimentei a distância de 25 km. E por conta de minha lesão no joelho dessa
vez tive que pegar o caminho “dos meninos”. Mas eu não me darei por vencido, em
breve estarei aqui relatando minha volta por cima, nos 21, bem como nos 42.195.
E mais, muito mais, tenho obsessão pelo IRONMAN, e também pretendo fazer a
ultramaratona de Bertioga a Maresias no modo SOLO, vencerei os 75 km do
percurso. Ah sim, assumo que fiquei com certa curiosidade quando soube que tem
uns loucos que dobram a Maratona do Rio, são 84 km. Nada mal. São metas que já
tracei e que são de um nível muito elevado, mas que começam dentro de si. Ter
vontade de realizar um sonho já é um grande passo. E já estou trabalhando
nisso, aguardem notícias.
Voltando
para a prova, logo após a placa de 4 km entramos no Jockey, e terminamos por
ali mesmo, em uma reta perfeita pra um Sprint, o que não aconteceu no meu caso,
pois já havia mantido com êxito um ritmo muito bom que me rendeu o recorde na
distância com um tempo de 00:26:27. Foi muito bom, pois já sabia que deveria
sair da corrida e fazer uma nova corrida para outra corrida, só que dessa vez de bike.
Para
terminar, gostaria de colocar algo bem pessoal que com certeza muitos vão
discordar de mim. Embora bem organizadas e estruturadas, essas provas que acontecem
aqui no grande centro são muito legais, não nego. São badaladas, concorridas, superestimadas
e coisa e tal. Mas não tem aquela essência que a gente encontra nas corridas
que acontecem nas pequenas e médias cidades interioranas. Já fui para muitos
lugares como São Roque, Barueri, Jundiaí e pude sentir que ali a "coisa" é
diferente, os amigos, as tendas montadas, o clima entre os participantes. É
algo mais pitoresco, mais humano, menos comercial. Percebe-se isso já no valor
das inscrições, aliás, muitas são grátis e quanto tu chega no lugar do evento é
abraçado por um clima amigo, amistoso,
aconchegante, muito mais do que em qualquer outra prova aqui da capital, que é
muito boa, mas que deixa bem claro que tem a intenção de reunir valores monetários,
e não morais, como por exemplo encontramos em São José dos Campos, onde existe
realmente uma família de corredores, grande, unida e feliz. São José dos Campos
é sem dúvidas um dos melhores lugares para se correr e fazer amigos, tenho
muitos deles virtuais, outros já tive a honra de dar um abraço pessoalmente, São José dos Campos está
fazendo escola, muitos municípios deveriam seguir os exemplos oriundos dessa boa terra. Por isso estarei lá no dia 28 de julho, para reencontrar velhos amigos e
fazer novos. Fica a dica.
Parabéns Ademir pela sua participação na Meia Maratona de Sampa, enfrentar aquele friozinho pela manhã não foi fácil, mas para amantes das corridas de rua é isso mesmo, não tem tempo quente....nem tempo frio...fazemos o que gostamos. Estarei na no dia 28 de julho em São José dos Campos e rever os amigos FaceRunner e correr em Campinas na Série Delta no dia 29 de julho, vamos comigo fazer esta dobradinha....abraços
ResponderExcluirGrande Roberto, obrigado pela visita. Dia 29 estarei no centro antigo para a prova da amizade entre Brasil e Japão. De qualquer modo quero lhe dar um forte abraço lá no dia 28.
ExcluirPaz!