São
Caetano do Sul é sem dúvidas uma das melhores cidades do Brasil em qualidade de
vida. E não é um simples palpite, os indicadores e o IDH não me deixam mentir.
E quando essa bela cidade propõe-se a realizar uma corrida de rua não seria de
outra forma senão como se deu.
No
último domingo, 22 de julho realizou-se o Circuito SESI de Corridas de rua, pra
começar gostaria de salientar que para chegar à cidade já foi bem fácil, na
verdade nem precisava ter saído tão cedo como saí.
O
SESI havia disponibilizado toda a estrutura de sua unidade para nós corredores,
desde o banheiro – bem limpo por sinal - até massagens GRATUITAS à todos,
associados ou não, além de um espaço reservado às mulheres, tudo gratuito,
repito.
ÀS 08h30min pontualmente deu-se a largada, o percurso era praticamente pela principal avenida do centro da cidade – o “melhor” estava reservado para o final – que por sinal era bem larga, bem distribuída, bem arborizada, bem asfaltada, bem organizada, bem bonita, bem tudo de bom.
ÀS 08h30min pontualmente deu-se a largada, o percurso era praticamente pela principal avenida do centro da cidade – o “melhor” estava reservado para o final – que por sinal era bem larga, bem distribuída, bem arborizada, bem asfaltada, bem organizada, bem bonita, bem tudo de bom.
O
clima era o já conhecido, muito frio pela manhã mas com grande alteração já
durante a prova, acredito que por volta da metade do percurso já deveria estar
beirando os 20 graus. Mantive um ritmo médio, afinal de contas já fazia um
tempinho que não corria 10k, e essa falta de “costume” me cobrou caro no final.
A maior parte do percurso foi bem tranquila, inclusive presenciei algo bem
inusitado, um corredor pra lá de maluco amarrou um pneu à sua cintura e foi
correndo , e o pior, em um ritmo muito bom, inclusive eu o utilizei como “coelho”
a maior parte do percurso, mas acreditem, ele me venceu, hehe.
A
temperatura já cobrava seu alto preço quando passamos pela placa dos 8k, e o
que parecia se encaminhar para um final tranquilo transformou-se em um
calvário. Do quilômetro 8 em diante, parte do percurso onde a maioria que
projetou uma corrida de 10k já está em seu limite “colocaram-se” em nossa
frente duas subidas imponentes, daquelas de arrepiar e fazer o vivente desistir
da vida por ali mesmo. Vou confessar: gosto de subidas, me saio bem nelas. O
agravante é de fato meu joelho, que está em fase de recuperação e me limita
muito, e por sinal voltou a doer como no início da lesão, mas eu adoro encarar
essas subidas, treinei forte pra isso, e de certa forma gosto de ver alguns
corredores que largaram forte ficando pra trás nas subidas enquanto eu “sento o
braço”.
Olhei
pra cima, e bem pra cima, diminui um pouco o pace e lá fui eu, ela era grande,
e bem extensa. O problema foi que mal terminou uma e outra iniciou-se, foram
mais de mil e quinhentos metros de subida, e muito bem íngremes. Mas como todos
sabemos, após as subidas vem as descidas, o que já nos aliviou muito para
completar a prova. Eu, todavia fui com muita calma, pois sei que são nas
descidas que moram os perigos, “macaco véio” que sou deixei o tempo de lado e
fui bem tranquilo, como passos mais curtos, assim como o Sr. Alcides me
ensinou.
Terminei
a prova com 00:56:57, tempo bom para quem encarou duas subidas muito difíceis e
mais, com o joelho doendo. Dessa prova devo salientar que o ponto alto foi a
organização, em sua totalidade, hidratação, percurso, camiseta, localização,
pontualidade, medalha e tudo mais. O ponto baixo foi o joelho, que voltou a
doer, mas isso se dá um jeito.
Mais
uma vez enfatizo a ótima organização da corrida, que custou apenas 30 pilas e
foi uma das melhores que já participei, é uma exemplo de que se pode fazer um bom
trabalho, respeitar o atleta sem cobrar um preço exorbitante como muitos ”circuitos”
por aí.
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