quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Céu é o limite - Pate II



A segunda parte da epopeia esportiva do fim de semana começou logo após eu sair da Mini Corrida Vertical, pois já estava lá na Praça da Sé quando notei que havia esquecido meus pertences no guarda-volumes, voltei para buscar, o que me custou quase meia hora de atraso. Contando mais meia hora para estacionar o carro lá no Ceret – atual PET – eu demorei um pouco para pegar o bastão do revezamento.

Cheguei na pista por volta das 10h30 min. e a partir dali foi pura emoção. Nunca havia participado de um evento como esse e tive a oportunidade de fazer parte da equipe de corredores vencedores e veteranos cujo muito me ensinaram a respeito de abrir voltas, administrar tempos e velocidades.

O tempo foi passando e a atmosfera não poderia ser melhor e mais contagiante, não tinha um vivente que não fosse envolvido pelo clima. Eram gritos de incentivo na ida e na volta, sempre éramos recebidos na transição com gritos de “Booooooooooa Garoto”, ou partíamos ao som de “Vai lá e detonaaaaaaaa”. Pode até parecer exagero a comparação, mas o momento da troca do bastão era tão emocionante que me senti em uma daquelas provas olímpicas de revezamento. Bah, que emoção.

Apesar de cansativa e extensa a prova ficava cada vez mais emocionante e ninguém arredava o pé de lá, alguns viventes dormiam na barraca, mas a grande maioria estava mesmo na área de transição, pois era ali que a coisa estava acontecendo.

As horas foram passando e o fim da prova se aproximava, haviam rumores a respeito dos resultados parciais e esses indicavam que éramos os campeões, apesar disso não havia em nenhum aspecto um clima de rivalidade, ao contrário disso os atletas de uma equipe sempre aplaudia os de outras equipes. Isso não se vê por aí em outros esportes.

Depois que o cronômetro fechou o circuito das 24 horas fomos desmontar o acampamento e esperar o resultado. Após uma longuíssima demora veio o resultado, e não poderia ser melhor: CAMPEÕES.

Foi a primeira vez que tive a oportunidade de subir no lugar mais alto do pódio, aliás, foi a primeira vez que subi em um. Somente o céu foi nosso limite. E veio em equipe, não fiquei com o troféu, pois não foi somente meu, mas a satisfação de ter feito parte de uma equipe campeã transcende qualquer objeto representativo.

Queria agradecer à todos os amigos do revezamento pela oportunidade de ter corrido com pessoas tão pra frente, quero agradecer pela oportunidade de aprender tanto com todos. Obrigado. Ano que vem tem mais. 







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