A
segunda parte da epopeia esportiva do fim de semana começou logo após eu sair
da Mini Corrida Vertical, pois já estava lá na Praça da Sé quando notei que
havia esquecido meus pertences no guarda-volumes, voltei para buscar, o que me
custou quase meia hora de atraso. Contando mais meia hora para estacionar o
carro lá no Ceret – atual PET – eu demorei um pouco para pegar o bastão do
revezamento.
Cheguei
na pista por volta das 10h30 min. e a partir dali foi pura emoção. Nunca havia
participado de um evento como esse e tive a oportunidade de fazer parte da
equipe de corredores vencedores e veteranos cujo muito me ensinaram a respeito
de abrir voltas, administrar tempos e velocidades.
O
tempo foi passando e a atmosfera não poderia ser melhor e mais contagiante, não
tinha um vivente que não fosse envolvido pelo clima. Eram gritos de incentivo
na ida e na volta, sempre éramos recebidos na transição com gritos de “Booooooooooa Garoto”, ou partíamos ao
som de “Vai lá e detonaaaaaaaa”. Pode
até parecer exagero a comparação, mas o momento da troca do bastão era tão
emocionante que me senti em uma daquelas provas olímpicas de revezamento. Bah,
que emoção.
Apesar
de cansativa e extensa a prova ficava cada vez mais emocionante e ninguém
arredava o pé de lá, alguns viventes dormiam na barraca, mas a grande maioria
estava mesmo na área de transição, pois era ali que a coisa estava acontecendo.
As
horas foram passando e o fim da prova se aproximava, haviam rumores a respeito
dos resultados parciais e esses indicavam que éramos os campeões, apesar disso
não havia em nenhum aspecto um clima de rivalidade, ao contrário disso os
atletas de uma equipe sempre aplaudia os de outras equipes. Isso não se vê por
aí em outros esportes.
Depois
que o cronômetro fechou o circuito das 24 horas fomos desmontar o acampamento e
esperar o resultado. Após uma longuíssima demora veio o resultado, e não
poderia ser melhor: CAMPEÕES.
Foi
a primeira vez que tive a oportunidade de subir no lugar mais alto do pódio,
aliás, foi a primeira vez que subi em um. Somente o céu foi nosso limite. E veio em equipe, não fiquei com o
troféu, pois não foi somente meu, mas a satisfação de ter feito parte de uma
equipe campeã transcende qualquer objeto representativo.
Queria
agradecer à todos os amigos do revezamento pela oportunidade de ter corrido com
pessoas tão pra frente, quero agradecer pela oportunidade de aprender tanto com
todos. Obrigado. Ano que vem tem mais.
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